Amazonia-1
INPE, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), o satélite observacional Amazonia-1 já está operante e suas imagens podem ser consultadas publicamente pelo site do INPE, que conta com imagens do país todos (clique nos links externos para acessar).
Com o objetivo de observar, monitorar e fiscalizar o desmatamento amazônico, o satélite é totalmente projetado, testado, integrado e operado no Brasil. Coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o satélite também foi lançado na Índia, na missão PSLV-C51. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan (SHAR), em Sriharikota, na Índia O lançamento ocorreu após 13 anos de desenvolvimento do projeto. A missão de lançamento foi um sucesso.
Amazonia-1 com seus painéis solares
INPE, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
Sendo o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação, conta com 6000 metros de fios e 14 mil conexões elétricas. Os satélites CBERS-4 e CBERS-4ª são fabricados e operados pelo Brasil em conjunto com a China.
O satélite tem sua órbita em sincronia com a do Sol e viajará a cerca de 27 mil quilômetros por hora, de modo que leva apenas uma hora e quarenta minutos para dar uma volta na Terra. Assim, o satélite pode gerar imagens de qualquer ponto da Terra a cada 5 dias, sendo que pode disponibilizar grande quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Sob demanda, o Amaonia-1 fornece dados de um ponto específico em dois dias. Esses dados podem ser muito úteis para fiscalizar o desmatamento, já que aumenta a probabilidade de capturar imagens mesmo com uma cobertura de nuvens na região.
As imagens contam com uma qualidade satisfatória para o tipo de missão. Segundo o INPE, o Amazonia-1 gera imagens ópticas com resolução de 64m e largura da faixa imageada de 866km.
Rafael Ramos
Entusiasta da aviação desde tenra idade, teve seus primeiros contatos com a área desenvolvendo aquele bom e velho vício de passar dezenas de horas na frente das telas do Micrsoft Flight Simulator e outros simuladores. Com sólida formação em várias áreas tecnológicas, inclusive engenharia e química, Rafael se reencontra com a aviação como editor e autor de artigos e matérias de nosso portal, prestando inestimável ajuda à dinâmica e expansão do site e à comunidade aeronáutica, trazendo-nos as notícias e atualizações tão indispensáveis para que nos mantenhamos correntes em nossa área de atuação.
  
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