Congonhas Airport CC BY-S.A 4.0
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Reconhecimento facial para embarque é testado em tripulantes no Aeroporto de Congonhas
Por: Rafael Ramos
Em 11/19/2021
image: Infraero
Visando mais praticidade e segurança no embarque, depois dos aeroportos de Brasília e de Ribeirão Preto, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, testa o embarque por reconhecimento facial. Inicialmente, os testes que fazem parte do programa Embarque + Seguro 100% digital do Governo Federal são feios cm pilotos e comissários de bordo da Azul, Gol e Latam.
“Realizamos, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, os testes do embarque por meio do reconhecimento facial biométrico de passageiros. Damos início agora a uma nova etapa, com os tripulantes, na qual combinamos ao mesmo tempo duas tecnologias disruptivas: a carteira digital do tripulante e o reconhecimento biométrico do Embarque + Seguro”, explica o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
O programa foi idealizado pelo Ministério da Infra Estrutura (MInfra) e pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. A tecnologia também tem a contribuição de instituições governamentais importantes, como a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero, companhias aéreas, operadoras de aeroportos e empresas de tecnologia da informação.
O objetivo do processo é tornar todo o embarque mais eficiente, ágil e seguro ao evitar a apresentação dos documentos dos viajantes no acesso à sala de embarque e às aeronaves. Este não é o único momento em que a tecnologia será utilizada, uma vez que o governo federal pretende ampliar o reconhecimento facial e a biometria para outros serviços públicos.
A fase de testes deve durar 15 dias, podendo ser ampliada. O teste também deve ser aplicado no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As tratativas para a implantação definitiva do embarque biométrico estão adiantadas, podendo a tecnologia estar presente nos aeroportos do país já em 2022.
O seguinte texto, disponível no site da Infraero, explica como funciona o embarque biométrico:
No momento do controle de acesso à Área Restrita de Segurança (ARS), um equipamento de leitura biométrica coleta a leitura facial do tripulante e valida os parâmetros biométricos junto à base de dados da CHT Digital (documento de identificação de tripulantes), confirmando se o indivíduo é tripulante da aviação civil e a validade do documento.
Em caso de identificação biométrica positiva, o tripulante terá o acesso liberado à ARS do aeroporto sem a necessidade de apresentação de documentos para o acesso, evitando o contato do tripulante e do agente de controle de acesso fisicamente aos documentos (procedimento touchless).
Em caso negativo, a CHT do tripulante e o documento de identificação do operador aéreo poderão ser verificados e validados manualmente por um agente do operador aeroportuário responsável pelo controle de acesso à ARS. O procedimento de controle de acesso, por meio de biometria facial, não exime o tripulante de se submeter à inspeção de segurança aeroportuária.
Rafael Ramos
Entusiasta da aviação desde tenra idade, teve seus primeiros contatos com a área desenvolvendo aquele bom e velho vício de passar dezenas de horas na frente das telas do Micrsoft Flight Simulator e outros simuladores. Com sólida formação em várias áreas tecnológicas, inclusive engenharia e química, Rafael se reencontra com a aviação como editor e autor de artigos e matérias de nosso portal, prestando inestimável ajuda à dinâmica e expansão do site e à comunidade aeronáutica, trazendo-nos as notícias e atualizações tão indispensáveis para que nos mantenhamos correntes em nossa área de atuação.
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