Guarulhos International Airport Image: GRU Airport
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Falta de protocolos
Aeroportos de SP não exigem comprovante de vacinação; prefeito de Guarulhos solicitou obrigatoriedade
Por: Rafael Ramos
Em 12/8/2021
Josue Isai Ramos Figueroa
A Variante Ômicron do coronavírus está acendendo um alerta no mundo todo. A portaria 660, do dia 27 de novembro, autoriza a entrada de viajante internacional no Brasil mediante a apresentação de documento comprobatório de realização do teste da COVID-19 com resultado negativo ou indetectável em até 24 horas antes do embarque. No entanto, comprovante de vacinação não é necessário.
Brasileiros que viajaram ao exterior recentemente relatam que há falta de padrão nos protocolos sanitários ao chegarem ao aeroporto de Guarulhos. Enquanto alguns relatam que foram abordados por agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para apresentar teste PCR negativo e recebrem a recomendação de fazer quarentena, Outros, relatam que não passaram por nenhum tipo de questionamento em solo nacional. Além disso, alguns viajantes relatam desorganização e aglomerações dentro da área de desembarque.
“Essa variante nova agrega um número grande de mutações, nós não sabemos, é muito cedo, mas é uma ameaça real. Porque ele agrega geneticamente, características de variantes com alto grau de transmissão e capacidade de escapar da nossa capacidade imunológica. Então as medidas de contenção nunca foram tão importantes”, diz a infectologista Rosana Richtmann.
O Aeroporto de Guarulhos é o maior da América Latina, movimentando 2,5 milhões de passageiros todos os meses, inclusive com três voos semanais para a Etiópia e dois para Angola. Com essa justificativa, o prefeito da cidade de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, conhecido como Guti, solicitou ontem (7) via ofício ao ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que as medidas de segurança sejam enrijecidas nos voos internacionais e que o comprovante de vacinação passe a ser exigido.
O documento pede, além do teste em até 24 horas antes do embarque, que sejam observados os casos em que há a necessidade de quarentena e a exigência de comprovante de vacinação. O documento também cita a incerteza em relação à transmissibilidade da ômicron e em relação a eficácia das vacinas frente a essa variante.
“O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças e a OMS (Organização Mundial da Saúde), baseados em experiências com variantes anteriores, preconizaram proatividade dos países e a implementação de medidas de precaução para retardar a entrada da nova variante nos países até a aquisição de maior conhecimento científico”, explicou Guti.
O documento também foi enviado aos ministérios da Casa Civil, da Saúde, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.
Rafael Ramos
Entusiasta da aviação desde tenra idade, teve seus primeiros contatos com a área desenvolvendo aquele bom e velho vício de passar dezenas de horas na frente das telas do Micrsoft Flight Simulator e outros simuladores. Com sólida formação em várias áreas tecnológicas, inclusive engenharia e química, Rafael se reencontra com a aviação como editor e autor de artigos e matérias de nosso portal, prestando inestimável ajuda à dinâmica e expansão do site e à comunidade aeronáutica, trazendo-nos as notícias e atualizações tão indispensáveis para que nos mantenhamos correntes em nossa área de atuação.
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