Boeing 787-9 Dreamliner      Air New Zealand      Masahiro TAKAGI, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons      
Aviação Comercial / Oceania


Otimismo


Após perdas substanciais em 2021, Air New Zealand espera dias melhores


 Por: Rafael Ramos 
 Em 2/24/2022 

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Boeing 787-9 Dreamliner
Air New Zealand
Bidgee, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia commons

A Air New Zealand anunciou uma perda legal de 254,6 milhões de dólares no segundo semestre de 2021, ante uma perda de 711 milhões de dólares no primeiro semestre. A receita operacional da companhia foi 9% menor, já que houve um declínio de 26% na receita de passageiros. Isso deve-se a novas restrições nacionais, com o bloqueio de 107 dias em Auckland.

Apesar das perdas, os períodos de isolamento foram extremamente desafiadores para a companhia, que suspendeu voos, replanejou rotas e demitiu funcionários para se manter. O CEO da aérea, Greg Foran, disse, nesta quinta-feira, que está empolgado para os próximos dias e meses, quando as viagens internacionais retornarem.

“Eu não poderia estar mais orgulhoso de nossa Air New Zealand whanau pelo que eles conseguiram este ano até agora”, disse o CEO.

A Air New Zealand normalmente tem dois terços de sua receita vindo das operações internacionais, que é justamente a demanda que está mais reprimida – em janeiro de 2021 foram apenas 23 mil passageiros transportados, ante 537 mil em janeiro de 2019.

A abertura das fronteiras deve começar no final deste mês. No entanto, a remoção completa das restrições ainda não está clara, por isso, gera incerteza na companhia aérea.

"Espera-se que as restrições de auto-isolamento continuem a ter um impacto adverso substancial na demanda internacional no segundo semestre do ano fiscal de 2022 e enquanto essas restrições existirem", lê-se em um comunicado da companhia aérea.

A companhia espera um prejuízo de 541,7 milhões de dólares até 30 de junho de 2022, o final do ano financeiro de 2022.

"Estamos trazendo de volta aproximadamente 250 tripulantes de cabine e pilotos e trouxemos de volta um de nossos Boeing 777-300 para fazer parte do trabalho pesado de carga. Olhando para o final deste ano, estaremos aumentando mais voos de passageiros para a América do Norte e estamos ansiosos para iniciar nosso serviço direto para a cidade de Nova York”, disse o CEO.

A frota da companhia também sofreu algumas modificações, com a entrega de um A321neo adiado de 2022 para 2023 e de um 787-9 Dreamliner de 2025 para 2027, embora a companhia mantenha o recebimento dos 4 Dreamliners que foram encomendados da Boeing. Além disso, os Boeing 787 existentes na frota da companhia devem passar por um programa de retrofit de interiores.
Rafael Ramos
Entusiasta da aviação desde tenra idade, teve seus primeiros contatos com a área desenvolvendo aquele bom e velho vício de passar dezenas de horas na frente das telas do Micrsoft Flight Simulator e outros simuladores. Com sólida formação em várias áreas tecnológicas, inclusive engenharia e química, Rafael se reencontra com a aviação como editor e autor de artigos e matérias de nosso portal, prestando inestimável ajuda à dinâmica e expansão do site e à comunidade aeronáutica, trazendo-nos as notícias e atualizações tão indispensáveis para que nos mantenhamos correntes em nossa área de atuação.
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